Santa Catarina labouré

Salve Maria meu irmãos....


A chamada "medalha milagrosa" é fruto de uma visão que a religiosa vicentina Catarina Labouré teve da Virgem Maria em 1830. Na visão, a Imaculada apareceu como está na imagem e pronunciou a oração "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a vós", exatamente como a conhecemos.

Irmã Catarina foi batizada com o nome de Zoe de Labouré. Filha de uma numerosa família de fazendeiros cristãos, nasceu em 2 de maio de 1806, na região de Borgonha, interior da França. Na infância, ficou órfã de mãe e desde então "adotou Mãe Maria" como sua guia, dedicando-lhe grande devoção. Cresceu estudiosa, obediente e muito piedosa. Aos dezoito anos, a vocação para a vida religiosa era forte, então pediu ao pai para segui-la, mas ele relutou.

Dada a insistência por anos a fio, ela já estava com vinte e quatro anos, antes de consentir preferiu mandá-la a Paris, para que testasse sua vocação. Chegou em abril de 1830 na cidade, e logo percebeu que estava certa na decisão, pois não se motivou com os encantos da vida agitada da sociedade urbana. Então, em maio, com autorização de seu pai, iniciou o noviciado no Convento das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris mesmo.

Quando recebeu o hábito das vicentinas, mudou o nome para irmã Catarina. A jovem noviça impressionava pelo fervor com que rezava na capela das vicentinas, diante do relicário de são Vicente de Paulo, onde tinha constantes visões. Contou ao confessor que primeiro lhe apareceu várias vezes o fundador, depois as visões foram substituídas por Jesus eucarístico e Cristo Rei, em junho do mesmo ano. Orientada pelo confessor, continuou com as orações, mas anotando tudo o que lhe acontecia nesses períodos. Assim fez, e continuou o seu trabalho num hospital de Paris.

Em junho, sempre de 1830, teve um ciclo de cinco aparições da Imaculada da medalha milagrosa, sendo três consideradas mais significativas. A primeira delas foi na noite de 18 de junho, quanto veio um anjo e a conduziu à capela da Casa-mãe, onde Catarina conversou mais de duas horas com Nossa Senhora, que avisou sobre os novos encontros.

Ela voltou a aparecer em novembro e dezembro. A que mais chamou a atenção foi a de 27 de novembro, quando veio em duas seqüências, que, por uma intuição interior, Catarina pensou em cunhar numa medalha. Foi assim que surgiram as primeiras, em junho do ano seguinte. Também foi criada a Associação das Filhas de Maria Imaculada, que propagou o culto a Nossa Senhora Imaculada através da medalha. Desde aquela época, passou a ser conhecida como "a medalha milagrosa", pelas centenas de curas, graças e conversões que produziu por intercessão de Maria.

Corpo incorrupto
de
Santa Catarina Labouré
Depois disso, as visões terminaram. Catarina Labouré morreu em 31 de dezembro de 1876, em Paris, onde trabalhou quarenta e cinco anos, no mesmo hospital designado desde o início de sua missão de religiosa vicentina.

Foi beatificada, em 1933, pelo papa Pio XI e canonizada pelo papa Pio XII em 1947. Seu corpo está guardado num esquife de cristal na capela onde ocorreram as aparições. Para a família vicentina, o Vaticano autorizou uma festa no dia 28 de novembro. A celebração universal a santa Catarina Labouré foi marcada no dia de sua morte pela Igreja de Roma.

Fonte: Paulinas COMEP 

São Rugero

Salve Maria...

Hoje é dia de Santo Rugero (Bispo)...

Santo Rugero nasceu entre 1060 e 1070, na célebre e antiga cidade italiana de Cane. O seu nome, de origem normanda, sugere que seja essa a sua origem. Além dessas poucas referências imprecisas, nada mais se sabe sobre sua vida na infância e juventude. Mas ele era respeitado, pelos habitantes da cidade, como um homem trabalhador, bom, caridoso e muito penitente. Quando o bispo de Cane morreu, os fiéis quiseram que Rugero ficasse no seu lugar de pastor. E foi o que aconteceu: aos trinta anos de idade, ele foi consagrado bispo de Cane.

No século II, essa cidade havia sido destruída pelo imperador Aníbal, quando expulsou o exército romano. Depois, ela retomou sua importância no período medieval, sendo até mesmo uma sede episcopal. No século XI, mais precisamente em 1083, por causa da rivalidade entre o conde de Cane e o duque de Puglia, localidade vizinha, a cidade ficou novamente em ruínas.

O bispo Rugero assumiu a direção da diocese dentro de um clima de prostração geral.

Assim, depois desse desastre, seu primeiro dever era tratar da sobrevivência da população abatida pelo flagelo das epidemias do pós-guerra. Ele transformou a sua sede numa hospedaria aberta dia e noite, para abrigar viajantes, peregrinos e as viúvas com seus órfãos. Possuindo o dom da cura, socorria a todos, incansável, andando por todos os cantos, descalço. Doava tudo o que fosse possível e a sua carruagem era usada apenas para transportar os doentes e as crianças.

Todavia esse século também foi um período conturbado para a história da Igreja. Com excessivo poder civil estava dividida entre religiosos corruptos e os que viviam em santidade. Rugero estava entre os que entendiam o episcopado como uma missão e não como uma posição de prestígio para ser usada em benefício próprio. Vivia para o seu rebanho, seguindo o ensinamento de são Paulo: "Tudo para todos".

Por tudo isso e por seus dons de conselho e sabedoria, no seu tempo foi estimado por dois papas: Pascoal II e Celásio II. Para ambos, executou missões delicadas e os aconselhou nas questões das rivalidades internas da Igreja, que tentava iniciar sua renovação.

Entrou rico de merecimentos no Reino de Deus, no dia 30 de dezembro de 1129, em Cane, onde foi sepultado na catedral. Considerado taumaturgo em vida, pelos prodígios que promovia com a força de suas orações, logo depois de sua morte os devotos divulgaram a sua santidade.

No século XVIII, a cidade de Cane praticamente já não existia. A população se transferira para outra mais próspera, Barleta. Mas eles já cultuavam o querido bispo Rugero como santo. Pediram a transferência das suas relíquias para a igreja de Santa Maria Maior, em Barleta. Depois, foi acolhido na sepultura definitiva na igreja do Mosteiro de Santo Estêvão, atual Santuário de São Rugero. Os devotos o veneram no dia de sua morte como o bispo de Cane e o padroeiro de Barleta. Em 1946, são Rugero foi canonizado pela Igreja.

                                                                                                     .:: Paulo Sérgio::.

Tempo do Menino Salvador

Salve Maria meus irmãos....

Estou aqui para mostrar uma coisa linda, uma oração de Santo Afonso Maria de Ligório....

  

" Oh, Santo menino, agora vos contemplamos sobre a palha, pobre, aflita e abandonada; mas sabemos que vireis um dia para julgar-nos sobre esplendoroso trono, rodeado de anjos. Perdoai-nos antes de julgar-nos. Então sereis um juiz  rigoroso, mas agora sois nosso redentor e nosso pai misericordioso. Ingratos fomos, não vos conhecendo por não querer conhecer-vos, [...] só desprezando vossa graça  e vosso amor. Em vossas mãos pomos nossa alma, para que vós as salveis. [...] Em vós deposito minhas esperanças, pois sei que, para resgatar-me do  inferno, deste sangue e vida. Tu me livrarás, Senhor, Deus de Verdade. [...] Salvai-me por vossa misericórdia e seja minha salvação amar-vos sempre nesta vida e por toda a eternidade. Minha amada mãe, recomendai-me a vosso filho, fazei-o ver que sou servo vosso e que em vós pus minha esperança, pois ele vos ouve e não vos nega nada".   

                               Santo afonso Maria de Ligório 

Menino Teimoso

Salve Maria,

Segue uma poesia composta pelo Revmº. Pe. Marcelo Tenório, sobre o Menino Jesus....


Menino Teimoso

Por que insistes em voltar assim
irreconhecivelmente frágil
na pobreza de uma noite silenciosa?

Por que repetes continuamente
apelos de acolhimento
aos olhares perdidos e distantes?

Por que não vens ao nosso encontro
todo cheio de luz?
É só pedir à tua Mãe aquela roupa
esplendorosa, toda bordada de estrelas e de sóis
e ordenar a Gabriel que nos comunique
o caminho iluminado pela grande estrela,
que nos conduzirá ao presépio arrumado,
do nosso jeito e para nós!

Não queres assim?
Que queres, então, Menino Teimoso?
Não te cansas de nos contrariar?

Ou pretendes mesmo,
a cada ano,
nos ensinar com a própria nudez,
a linguagem do amor?

Menino Teimoso,

Por que insiste tanto em voltar assim:
Pobre criança, apenas?

Pe. Marcelo Tenório

São João, Apóstolo e Evangelista

Salve Maria,

Hoje estamos em festa, é o dia em que a Igreja celebra o dia de São João Evangelista, um dos santos mais importantes da história. Segue uma breve história sobre ele.


O nome deste evangelista significa: "Deus é misericordioso": uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos. Filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, ele também era pescador, como Pedro e André; nasceu em Betsaida e ocupou um lugar de primeiro plano entre os apóstolos.

Jesus teve tal predileção por João que este assinalava-se como "o discípulo que Jesus amava". O apóstolo São João foi quem, na Santa Ceia, reclinou a cabeça sobre o peito do Mestre e, foi também a João, que se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem Santíssima, que Jesus disse: "Filho, eis aí a tua mãe" e, olhando para Maria disse: "Mulher, eis aí o teu filho". (Jo 19,26s).

Quando Jesus se transfigurou, foi João, juntamente com Pedro e Tiago, que estava lá. João é sempre o homem da elevação espiritual, mas não era fantasioso e delicado, tanto que Jesus chamou a ele e a seu irmão Tiago de Boanerges, que significa "filho do trovão".

João esteve desterrado em Patmos, por ter dado testemunho de Jesus. Deve ter isto acontecido durante a perseguição de Domiciano (81-96 dC). O sucessor deste, o benigno e já quase ancião Nerva (96-98), concedeu anistia geral; em virtude dela pôde João voltar a Éfeso (centro de sua atividade apostólica durante muito tempo, conhecida atualmente como Turquia). Lá o coloca a tradição cristã da primeiríssima hora, cujo valor histórico é irrecusável.

O Apocalipse e as três cartas de João testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que tinham os cristãos dos fins do século I por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus, e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos, e O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de ressuscitado, e presenciara a sua Ascensão aos céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos e o peso de das suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos.

Dele dependem (na sua doutrina, na sua espiritualidade e na suave unção cristocêntrica dos escritos) os Santos Padres daquela primeira geração pós-apostólica que com ele trataram pessoalmente ou se formaram na fé cristã com os que tinham vivido com ele, como S. Pápias de Hierápole, S. Policarpo de Esmirna, Santo Inácio de Antioquia e Santo Ireneu de Lião. E são estas precisamente as fontes donde vêm as melhores informações que a Tradição nos transmitiu acerca desta última etapa da vida do apóstolo.

São João, já como um ancião, depara-se com uma terrível situação para a Igreja, Esposa de Cristo: perseguições individuais por parte de Nero e perseguições para toda a Igreja por parte de seu sucessor, o Imperador Domiciano.

Além destas perseguições, ainda havia o cúmulo de heresias que desentranhava o movimento religioso gnóstico, nascido e propagado fora e dentro da Igreja, procurando corroer a essência mesma do Cristianismo.

Nesta situação, Deus concede ao único sobrevivente dos que conviveram com o Mestre, a missão de ser o pilar básico da sua Igreja naquela hora terrível. E assim o foi. Para aquela hora, e para as gerações futuras também. Com a sua pregação e os seus escritos ficava assegurado o porvir glorioso da Igreja, entrevisto por ele nas suas visões de Patmos e cantado em seguida no Apocalipse.

Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exata. Foi no fim do primeiro século ou, quando muito, nos princípios do segundo, em tempo de Trajano (98-117 dC).

Três são as obras saídas da sua pena incluídas no cânone do Novo Testamento: o quarto Evangelho, o Apocalipse e as três cartas que têm o seu nome.


São João Evangelista, rogai por nós!
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Página Bíblica



Nos evangelhos, as narrativas da infância de Jesus estão repletas de simplicidade. Bem diversas das mitologias pagãs que faziam provir seus heróis de cenas grandiosas e fatos deslumbrados.

No evangelho se expressa em toda a verdade a face humana do Cristo: pobre, humilde e desconhecido. Matheus narra o nascimento com essa frase sóbria: “ELA DEU A LUZ A UM FILHO” (1,25) e Lucas completa a frase acrescentando: “E O ENVOLVEU COM FAIXAS E RECLINOU-O NUMA MANJEDOURA” (2,7). Jesus Cristo nasce numa pequena cidade. Pelas referências dos evangelistas é Belém. Numa cidade que naquele tempo podia ter de 1.000 a 1.500 habitantes. Nem se quer na própria casa nasceu. Nem mesmo num hotel. É obrigado a buscar uma gruta. Até a data de seu nascimento é nos desconhecida. E sabemos que o que mais individualiza uma pessoa é a data em que dá entrada nas história da humanidade. Celebrar um aniversário é celebrar uma pessoa. E a data do aniversário de Cristo não sabe. A referência de 25 de dezembro entrou nossos calendários para celebrar Jesus com uma verdadeira luz dos povos e sol de justiça. Surgiu por uma questão litúrgica, a fim de contrapor o culto do verdadeiro Deus as ruidosas pompas das celebrações pagãs do sol invicto que se costumava celebrar em Roma.

Sabemos como o Natal entrou em nossa vida. Caracterizou nossos primeiros anos de vida e deixou profundas impressões religiosas. Até mesmo para muitos o Natal é dos poucos resíduos de seu credo religioso. Mas o sentido bíblico do natal é bem mais profundo. Não é apenas um episódio isolado e desconhecido da vida do Salvador, mas o período de uma primeira manifestação aos homens e de sua presença salvífica.

Jesus é Messias desde o berço. É alguém que com todas as suas prerrogativas desde o primeiro momento de sua vinda entre os homens. Celebrar o natal é celebrar a pessoa de Cristo. O Natal não termina na infância de Jesus, o Natal é como que o inicio daquela pessoa que veio fazer sua morada entre os homens (Tt3,4). É uma vida que não se conclui num berço, mas que se prolonga através de gestos salvíficos como: sua pobreza, sua mensagem expressa nas BEM AVENTURANÇAS, seus milagres, sua paixão salvadora e principalmente sua ressurreição triunfante.

Que o Natal possa fazer descobrir mais plenamente a riqueza da pessoa de Jesus e coloca-la como o primeiro e grande valor dos bens oferecidos a todos os homens e da história.

Luiz dos Anjos

Santo Estêvão, primeiro mártir



Nos capítulos 6 e 7 dos Atos dos Apóstolos encontramos um longo relato sobre o martírio de Estêvão, que é um dos sete primeiros Diáconos nomeados e ordenados pelos Apóstolos. Santo Estêvão é chamado de Protomártir, ou seja, ele foi o primeiro mártir de toda a história católica. O seu martírio ocorreu entre o ano 31 e 36 da era cristã. Eis a descrição, tirada do livro dos Atos dos Apóstolos:

"Estêvão, porém, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Levantaram-se então alguns da sinagoga, chamados dos Libertos e dos Cirenenses e dos Alexandrinos, e dos da Cicília e da Ásia e começaram a discutir com Estêvão, e não puderam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. Subornaram então alguns homens que disseram: 'Ouvimo-lo proferir palavras blasfematórias contra Moisés e contra Deus'. E amotinaram o povo e os Anciãos e Escribas e apoderaram-se dele e conduziram-no ao Sinédrio; e apresentaram falsas testemunhas que disseram: 'Este homem não cessa de proferir palavras contra o Lugar Santo e contra a Lei; pois, ouvimo-lo dizer que Jesus, o Nazareno, destruirá este Lugar e mudará os usos que Moisés nos legou'. E todos os que estavam sentados no Sinédrio, tendo fixado os olhares sobre ele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo".

Num longo discurso, Estêvão evoca a história do povo de Israel, terminando com esta veemente apóstrofe:

"'Homens de cerviz dura, incircuncisos de coração e de ouvidos, resistis sempre ao Espírito Santo, vós sois como os vossos pais. Qual dos profetas não perseguiram os vossos pais, e mataram os que prediziam a vinda do Justo que vós agora traístes e assassinastes? Vós que recebestes a Lei promulgada pelo ministério dos anjos e não a guardastes'. Ao ouvirem estas palavras, exasperaram-se nos seus corações e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, cheio do Espírito Santo, tendo os olhos fixos no céu, viu a glória de Deus e Jesus que estava à direita de Deus e disse: 'Vejo os céus abertos e o Filho do homem que está à direita de Deus'. E levantando um grande clamor, fecharam os olhos e, em conjunto, lançaram-se contra ele. E lançaram-no fora da cidade e apedrejaram-no. E as testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um jovem, chamado Saulo. E apedrejavam Estêvão que invocava Deus e dizia: 'Senhor Jesus, recebe o meu espírito'. Depois, tendo posto os joelhos em terra, gritou em voz alta: 'Senhor, não lhes contes este pecado'. E dizendo isto, adormeceu".

Santo Estêvão, rogai por nós!
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Angelus Domini


Salve Maria...

Hoje é Natal do Senhor. Nasceu-nos hoje um Menino. Muito agradável à Deus homenageá-Lo nesta data tão importante, saudando à sua digníssima mãe com a oração do Angelus.


(Esta oração pode ser feita em qualquer dia do ano (exceto na Páscoa, em que se reza o Regina Caeli) em três horarios: 06h, 12h e 18h. É recomendável faze-la sempre)

Introito da Missa do Dia do Natal

Salve Maria.
Segue a Antifona de Entrada da Missa do Dia do Natal (cantada), como segue no Missale Romanum.


AD TERTIAM MISSAM
IN DIE NATIVITATIS DOMINI

Antiphona ad Introitum (Antífona de Entrada)
Isai. 9,6



Puer natus est nobis, et fílius datus est nobis: cujus impérium super húmerum ejus: et vocábitur nomen ejus, magni consílii Angelus. Ps. 91,1 Cantáte Dómino cánticum novum, quia mirabília fecit. V. Glória Patri. Puer.

Kalenda - Na Vigilia do Natal do Senhor

Kalenda - In Vigilia Nativitatis Domini


Salve Maria.

Segue o vídeo e letra do Canto Kalenda, que é Cantado na Vigília do Natal do Senhor (dia 24 de dezembro). Muito lindo esse canto. 



Solemnity of the Nativity of the Lord - Christmas - Midnight Mass
Vatican Basilica, 24 December 2010

Martyrolgium in Vigilia Nativitatis Domini
Sung by Richard Rouse

Text:
Octavo Kalendas ianuarii. Luna decima nona.

Innumeris transactis sæculis a creatione mundi, quando in principio Deus creavit cælum et terram et hominem formavit ad imaginem suam;

permultis etiam sæculis, ex quo post diluvium Altissimus in nubibus arcum posuerat, signum fœderis et pacis;

a migratione Abrahæ, patris nostri in fide, de Ur Chaldæorum sæculo vigesimo primo;

ab egressu populi Israël de Ægypto, Moyse duce, sæculo decimo tertio;

ab unctione David in regem, anno circiter millesimo;

hebdomada sexagesima quinta, iuxta Danielis prophetiam;

Olympiade centesima nonagesima quarta;

ab Urbe condita anno septingentesimo quinquagesimo secundo;

anno imperii Cæsaris Octaviani Augusti quadragesimo secundo;

toto Orbe in pace composito, Iesus Christus, æternus Deus æternique Patris Filius, mundum volens adventu suo piissimo consecrare, de Spiritu Sancto conceptus, novemque post conceptionem decursis mensibus, in Bethlehem Iudæ nascitur ex Maria Virgine factus homo:

Nativitas Domini nostri Iesu Christi secundum carnem.

Mensagem de Natal - Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Júnior

Salve Maria.

Neste vídeo, o Revmo. Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, nos transmite uma Mensagem sobre o Natal; não uma mensagem que fale de Papai Noel, ou trenós ou coisa do tipo, mas sim uma Mensagem CATÓLICA de Natal. Assistam, é muito bom.


Fonte: http://padrepauloricardo.org/

ATÉ O DEMÔNIO CANTA À IMACULADA

Em 1823, dois sacerdotes dominicanos, Padres Bassiti e Pignataro, estavam exorcizando um menino possesso, de 12 anos de idade, analfabeto. Para humilhar o demônio, obrigaram-no em nome de Deus, a demonstrar a veracidade da Imaculada Conceição de Maria. Para surpresa dos sacerdotes, pela boca do menino possesso, o demônio compôs o seguinte soneto.:

( Conta-se que Pio IX chorou, ao ler esse soneto que contém um profundíssimo argumento de razão em favor da Imaculada)


"Sou verdadeira Mãe de um Deus que é Filho,
E sou Sua Filha, ainda que ao ser-lhe Mãe;
Ele de eterno existe e é meu Filho,
E eu nasci no tempo e sou sua Mãe!

Ele é meu Criador e é meu Filho
E eu sou sua criatura e sua Mãe.
Foi divinal prodígio ser meu Filho
Um Deus eterno e ter a mim por Mãe.

O ser da Mãe é quase o ser do Filho
Visto que o Filho deu o ser à Mãe
E foi a Mãe que deu o ser ao Filho

Se, pois, o Filho teve o ser da Mãe,
Ou há de se dizer manchado o Filho,
Ou se dirá Imaculada a Mãe!"
__________
Fonte: http://www.padremarcelotenorio.com/2011/12/o-demonio-canta-imaculada.html

Eis o meio mais adequado para assistir com fruto à Santa Missa:



"...consiste em irdes à Igreja como se fôsseis ao Calvário, e de vos comportardes, diante do altar, como o faríeis diante do trono de Deus, em companhia dos Santos Anjos. Vede, por conseguinte, que modéstia, que respeito, que recolhimento são necessários para receber o fruto e as graças que Deus costuma conceder àqueles que honram, com sua piedosa atitude, mistérios tão santos".
São Leonardo de Porto Maurício.

***
E-mail recebido do grupo "Defesa Católica"

Perseguição a padre e fiéis da Missa de sempre‏

Salve Maria...

Pe. Rodríguez é um padre diocesano que vinha desenvolvendo um excelente trabalho em sua paróquia (Missa tradicional diariamente, confissões 5 dias por semana, Terço todos os dias, aulas de catequese e formação, preparação para os Sacramentos de maneira personalizada, retiros quaresmais, devoções católicas etc.). O fato de ele celebrar a Missa tradicional com tanto amor e devoção diariamente já não o fazia a menina dos olhos do bispo e dos colegas. Contudo, ele fez declarações públicas a favor da sacralidade do matrimônio, opondo-se de maneira veemente aos projetos gayzistas na cidade. Isso foi o suficiente para ser mandado a uma cidade a quase 5 horas de distância. Seu bispo temeu perder os benefícios fiscais caso um de seus padres pudesse ser acusado de burlar a lei de benefícios fiscais a templos religiosos.
O vídeo abaixo mostra os fiéis locais em sua luta para trazê-lo de volta e recuperar a vida católica em sua cidade. Um belo exemplo de fé. 


As 7 excelências da batina

Salve Maria,

Eis aqui um texto do Padre Jaime Tovar Patrón:

Esta breve coleção de textos nos recorda a importância do uniforme sacerdotal, a batina ou hábito talar. Valha outro tanto para o hábito religioso próprio das ordens e congregações. Em um mundo secularizado, da parte dos consagrados não há melhor testemunho cristão que a vestimenta sagrada nos sacerdotes e religiosos.



“SETE EXCELÊNCIAS DA BATINA”

“Atente-se como o impacto da batina é grande ante a sociedade, que muitos regimes anticristãos a têm proibido expressamente. Isto nos deve dizer algo. Como é possível que agora, homens que se dizem de Igreja desprezem seu significado e se neguem a usá-la?”

Hoje em dia são poucas as ocasiões em que podemos admirar um sacerdote vestindo sua batina. O uso da batina, uma tradição que remonta a tempos antiqüíssimos, tem sido esquecido e às vezes até desprezado na Igreja pós-conciliar. Porém isto não quer dizer que a batina perdeu sua utilidade, se não que a indisciplina e o relaxamento dos costumes entre o clero em geral é uma triste realidade.

A batina foi instituída pela Igreja pelo fim do século V com o propósito de dar aos seus sacerdotes um modo de vestir sério, simples e austero. Recolhendo, guardando esta tradição, o Código de Direito Canônico impõe o hábito eclesiástico a todos os sacerdotes.

Contra o ensinamento perene da Igreja está a opinião de círculos inimigos da Tradição que tratam de nos fazer acreditar que o hábito não faz o monge, que o sacerdócio se leva dentro, que o vestir é o de menos e que o sacerdote é o mesmo de batina ou à paisana.

Sem dúvida a experiência mostra o contrário, porque quando há mais de 1500 anos a Igreja decidiu legislar sobre este assunto foi porque era e continua sendo importante, já que ela não se preocupa com ninharias.

Em seguida expomos sete excelências da batina condensadas de um escrito do ilustre Padre Jaime Tovar Patrón

1ª RECORDAÇÃO CONSTANTE DO SACERDOTE

Certamente que, uma vez recebida a ordem sacerdotal, não se esquece facilmente. Porém um lembrete nunca faz mal: algo visível, um símbolo constante, um despertador sem ruído, um sinal ou bandeira. O que vai à paisana é um entre muitos, o que vai de batina, não. É um sacerdote e ele é o primeiro persuadido. Não pode permanecer neutro, o traje o denuncia. Ou se faz um mártir ou um traidor, se chega a tal ocasião. O que não pode é ficar no anonimato, como um qualquer. E logo quando tanto se fala de compromisso! Não há compromisso quando exteriormente nada diz do que se é. Quando se despreza o uniforme, se despreza a categoria ou classe que este representa.

2ª PRESENÇA DO SOBRENATURAL NO MUNDO

Não resta dúvida de que os símbolos nos rodeiam por todas as partes: sinais, bandeiras, insígnias, uniformes… Um dos que mais influencia é o uniforme. Um policial, um guardião, é necessário que atue, detenha, dê multas, etc. Sua simples presença influi nos demais: conforta, dá segurança, irrita ou deixa nervoso, segundo sejam as intenções e conduta dos cidadãos.
Uma batina sempre suscita algo nos que nos rodeiam. Desperta o sentido do sobrenatural. Não faz falta pregar, nem sequer abrir os lábios. Ao que está de bem com Deus dá ânimo, ao que tem a consciência pesada avisa, ao que vive longe de Deus produz arrependimento.
As relações da alma com Deus não são exclusivas do templo. Muita, muitíssima gente não pisa na Igreja. Para estas pessoas, que melhor maneira de lhes levar a mensagem de Cristo do que deixar-lhes ver um sacerdote consagrado vestindo sua batina? Os fiéis tem lamentado a dessacralização e seus devastadores efeitos. Os modernistas clamam contra o suposto triunfalismo, tiram os hábitos, rechaçam a coroa pontifícia, as tradições de sempre e depois se queixam de seminários vazios; de falta de vocações. Apagam o fogo e se queixam de frio. Não há dúvidas: o “desbatinamento” ou “desembatinação” leva à dessacralização.

3ª É DE GRANDE UTILIDADE PARA OS FIÉIS


  O sacerdote o é não só quando está no templo administrando os sacramentos, mas nas vinte e quatro horas do dia. O sacerdócio não é uma profissão, com um horário marcado; é uma vida, uma entrega total e sem reservas a Deus. O povo de Deus tem direito a que o auxilie o sacerdote. Isto se facilita se podem reconhecer o sacerdote entre as demais pessoas, se este leva um sinal externo. Aquele que deseja trabalhar como sacerdote de Cristo deve poder ser identificado como tal para o benefício dos fiéis e melhor desempenho de sua missão.



4ª SERVE PARA PRESERVAR DE MUITOS PERIGOS

A quantas coisas se atreveriam os clérigos e religiosos se não fosse pelo hábito! Esta advertência, que era somente teórica quando a escrevia o exemplar religioso Pe. Eduardo F. Regatillo, S.I., é hoje uma terrível realidade.
Primeiro, foram coisas de pouca monta: entrar em bares, lugares de recreio, diversão, conviver com os seculares, porém pouco a pouco se tem ido cada vez a mais.
Os modernistas querem nos fazer crer que a batina é um obstáculo para que a mensagem de Cristo entre no mundo. Porém, suprimindo-a, desapareceram as credenciais e a mesma mensagem. De tal modo, que já muitos pensam que o primeiro que se deve salvar é o mesmo sacerdote que se despojou da batina supostamente para salvar os outros.

Deve-se reconhecer que a batina fortalece a vocação e diminui as ocasiões de pecar para aquele que a veste e para os que o rodeiam. Dos milhares que abandonaram o sacerdócio depois do Concílio Vaticano II, praticamente nenhum abandonou a batina no dia anterior ao de ir embora: tinham-no feito muito antes.

5ª AJUDA DESINTERESSADA AOS DEMAIS

O povo cristão vê no sacerdote o homem de Deus, que não busca seu bem particular se não o de seus paroquianos. O povo escancara as portas do coração para escutar o padre que é o mesmo para o pobre e para o poderoso. As portas das repartições, dos departamentos, dos escritórios, por mais altas que sejam, se abrem diante das batinas e dos hábitos religiosos. Quem nega a uma monja o pão que pede para seus pobres ou idosos? Tudo isto está tradicionalmente ligado a alguns hábitos. Este prestígio da batina se tem acumulado à base de tempo, de sacrifícios, de abnegação. E agora, se desprendem dela como se se tratasse de um estorvo?


6ª IMPÕE A MODERAÇÃO NO VESTIR

A Igreja preservou sempre seus sacerdotes do vício de aparentar mais do que se é e da ostentação dando-lhes um hábito singelo em que não cabem os luxos. A batina é de uma peça (desde o pescoço até os pés), de uma cor (preta) e de uma forma (saco). Os arminhos e ornamentos ricos se deixam para o templo, pois essas distinções não adornam a pessoa se não o ministro de Deus para que dê realce às cerimônias sagradas da Igreja.

Porém, vestindo-se à paisana, a vaidade persegue o sacerdote como a qualquer mortal: as marcas, qualidades do pano, dos tecidos, cores, etc. Já não está todo coberto e justificado pelo humilde hábito religioso. Ao se colocar no nível do mundo, este o sacudirá, à mercê de seus gostos e caprichos. Haverá de ir com a moda e sua voz já não se deixará ouvir como a do que clamava no deserto coberto pela veste do profeta vestido com pêlos de camelo.

7ª EXEMPLO DE OBEDIÊNCIA AO ESPÍRITO E LEGISLAÇÃO

Como alguém que tem parte no Santo Sacerdócio de Cristo, o sacerdote deve ser exemplo da humildade, da obediência e da abnegação do Salvador. A batina o ajuda a praticar a pobreza, a humildade no vestiário, a obediência à disciplina da Igreja e o desprezo das coisas do mundo. Vestindo a batina, dificilmente se esquecerá o sacerdote de seu importante papel e sua missão sagrada ou confundirá seu traje e sua vida com a do mundo.

Estas sete excelências da batina poderão ser aumentadas com outras que venham à tua mente, leitor. Porém, sejam quais forem, a batina sempre será o símbolo inconfundível do sacerdócio, porque assim a Igreja, em sua imensa sabedoria, o dispôs e têm dado maravilhosos frutos através dos séculos.

Magnificat - cantado

Salve Maria,

Venho hoje começar mais um dia com um vídeo contendo o Magnifícat, cantado. A partitura segue no vídeo e o áudio é muito bom. Vale a pena ver.

Entrevista de Dom Fellay após o encontro com a Santa Sé

Salve Maria Auxiliadora.

Segue abaixo a entrevista com Dom Bernard Fellay sobre o encontro que ele teve com a Santa Sé no último dia 14 de setembro de 2011, dia da Exaltação da Santa Cruz.

Boa leitura.

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setembro 14, 2011

Entrevista de Dom Fellay após o encontro com a Santa Sé: “Nossa decisão será tomada para o bem da Igreja e das almas”.

Por DICI n°240 de 14/09/11 – Tradução: Fratres in Unum.com



Ao fim da audiência que Dom Bernard Fellay e seus dois Assistentes Gerais tiveram, no Vaticano, com o Cardeal William Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, em 14 de setembro de 2011, às 10:00, o Superior Geral de Fraternidade São Pio X respondeu às nossas perguntas.

Como se desenvolveu este encontro?

A audiência foi de uma grande cortesia e também de grande franqueza, porque por lealdade a Fraternidade São Pio X se recusa a se esquivar dos problemas que permanecem. É, aliás, neste espírito que se desenvolveram as conversações teológicas que ocorreram nestes dois últimos anos.
Quando declarei, em 15 de agosto passado, que estávamos de acordo sobre o fato de não estarmos de acordo a propósito do Concílio Vaticano II, tive igualmente que precisar que no que diz respeito aos dogmas, como a Trindade, nós estamos obviamente de acordo quando as encontramos recordadas no Vaticano II. Uma frase não deve ser isolada de seu contexto. As nossas conversações teológicas tiveram o grande mérito de aprofundar seriamente e de esclarecer todos esses problemas doutrinais.

O comunicado oficial comum do Vaticano e da Fraternidade anuncia que um documento doutrinal lhe foi entregue e que uma solução canônica foi proposta. O senhor pode nos dar alguns detalhes?

Este documento se intitula Preâmbulo doutrinal, nos foi entregue para um estudo aprofundado. Conseqüentemente, ele é confidencial, e o senhor compreenderá que eu não fale mais. Contudo, o termo preâmbulo indica justamente que a sua aceitação constitui uma condição prévia a qualquer reconhecimento canônico da Fraternidade São Pio X por parte da Santa Sé.

A propósito deste preâmbulo doutrinal, na medida em que não toque a sua confidencialidade, o senhor pode nos confirmar se há, como anunciado na imprensa, uma distinção entre o que é de fé – ao que a Fraternidade adere plenamente –, e o que diz respeito a um concílio pastoral, como o próprio Vaticano II quis ser, e que então poderia estar sujeito a uma crítica, sem colocar a fé em questão?

Esta distinção nova não foi anunciada apenas pela imprensa, mas a ouvi pessoalmente de fontes diversas. Já em 2005, o Cardeal Castrillon Hoyos me declarava após eu ter exposto durante cinco horas todas as objeções que Fraternidade São Pio X formulava contra o Vaticano II: “Não posso dizer que estou de acordo com tudo o que disse, mas o que o senhor disse não faz com que estejam fora da Igreja. Escrevam, portanto, ao Papa, a fim de que retire a excomunhão”.
Hoje, para ser honesto, devo reconhecer que não há, no preâmbulo doutrinal, uma distinção nítida entre a esfera dogmática intocável e a esfera pastoral sujeita à discussão. A única coisa que posso declarar, pois está no comunicado de imprensa, é que este preâmbulo contém “princípios doutrinais e os critérios de interpretação da doutrina católica necessários para garantir a fidelidade ao Magistério da Igreja e o sentire cum Ecclesia, deixando, ao mesmo tempo, abertos a uma legítima discussão o estudo e a explicação teológica de expressões ou de formulações específicas presentes nos textos do Concílio Vaticano II e do Magistério que o seguiu”. Aí está, nem mais, nem menos.

A respeito do estatuto canônico que seria proposto à Fraternidade São Pio X, sob a condição de adesão ao preâmbulo doutrinal? Falou-se de prelazia em vez de ordinariato, correto?

Como o senhor nota justamente, este estatuto canônico é condicionado; a sua modalidade exata não pode ser vista senão ulteriormente e permanece ainda objeto de discussão.

Quando o senhor pensa em dar a sua resposta à proposta do preâmbulo doutrinal?

Assim que tenha tomado o tempo necessário para estudar este documento e consultar os principais responsáveis da Fraternidade São Pio X, pois, sobre um assunto tão importante, eu me comprometi com meus confrades a não tomar decisão sem tê-los consultado anteriormente.
Mas posso assegurar que a nossa decisão será tomada para o bem da Igreja e das almas. Nossa cruzada de rosários, que continua ainda por vários meses, deve se intensificar para nos permitir obter, pela intercessão de Maria, Mãe da Igreja, as graças de luz e de força das quais temos necessidade mais que nunca.
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Rezemos para que a Fraternidade Sacerdotal São Pio X entre em acordo com Roma sobre sua situação dentro da Igreja; para que dentre muitas outras coisas, esses bravos defensores da Tradição da Igreja Católica Apostólica Romana sejam "regularizados" dentro do clero católico.

Pax vobis!!!

Batina: Sim ou Não???


"Entretanto, padre sem batina, vestido como um leigo qualquer, tende a se nivelar, a levar uma vida de modo puramente natural, como todo o mundo, e a fazer esquecer o seu caráter sagrado. Pior, tende a passar a agir de modo igualitário, ele que tem a marca indelével de sacerdote em sua alma.
Um padre não é um homem como todo o mundo. É um ministro de Deus Altíssimo.
A batina não faz o padre, mas ajuda imensamente o padre a portar-se como padre, diferentemente de todo o mundo"

A batina é uma veste que pode ser usada por seminaristas, padres e bispos. Tem 33 botões na frente, que representam a idade de Cristo e 5 botões na manga, que representam as 5 chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo.Pode ser encontrada nas cores branca, cinza, roxa, preta e vermelha.
A batina é uma veste litúrgica obrigatoria para padres e significa a morte do padre para o mundo, o seu luto, com um colarinho branco representando a pureza. Era também uma forma de identificação, após o Concílio Vaticano II, os sacerdotes não são mais obrigados a usar essa veste para identificá-los. É bom lembrar que não foi abolido o uso da batina e que a exceção dada pelo Concílio Vaticano II não é de forma alguma um decreto de que não se deve, não se pode, mas pelo contrário, a batina continua sendo um veste própria do padre e que na medida do possível não deve ser dispensada.O código de direito canônico define o seguinte, quanto à vestimenta dos padres:

Can. 284 – Os clérigos devem vestir um traje eclesiástico digno, de acordo com as regras estabelecidas pelas conferências episcopais e os costumes legítimos do lugar.

Este poder dado às conferências episcopais também foi causa da decadência na vestimenta, já que muitas vezes elas dão liberdade aos padres, sem puni-los, à revelia do que ordena o Papa.

Há um livro baseado em uma tese de Michele de Santi chamado “O hábito eclesiástico, seu valor e sua história”. Os trechos a seguir são extraídos deste livro. O que nos interessa é apenas este histórico e não as idéias do autor, com as quais muitas vezes não concordamos. Segue o resumo:

Nosso Senhor não deu instruções precisas sobre este assunto, porém recomendou aos apóstolos simplicidade e humildade.

Os hábitos usados no Império Romano, adotados rapidamente por conveniência à fé, à dignidade e à modéstia do estado clerical, constituem as primeiras formas de hábito eclesiástico: túnica branca ou clara, com mangas, longa até o calcanhar (túnica talaris), acompanhada de uma veste de lã. Este hábito era similar ao usado pelos monges.

As perseguições não favoreceram o desenvolvimento de um hábito que desse distinção: os padres precisavam freqüentemente se esconder.

Em 422, o Papa Celestino I lança um primeiro documento sobre este assunto em uma carta endereçada aos bispos da Gália. Os padres não deveriam se vestir do mesmo modo que os monges, pois esta vestimenta grosseira era freqüentemente motivo de zombaria nas cidades. A cor clara usada até então é substituída, pouco a pouco, pela cor escura, inicialmente em Constantinopla para que se distinguissem dos Novacianos, que usavam o branco. Depois sob a inflência dos Beneditinos, cujo hábito era negro. O vermelho foi proibido pois era mais adequado aos magistrados leigos do que aos religiosos.

No fim do século VI há uma mudança, devido ao fim das perseguições e ao fim do hábito longo nos países europeus. Com efeito, as invasões bárbaras, francas e lombardas trazem o hábito curto, mais prático. São Gregório Magno (590-604) fala pela primeira vez em “hábito do clero”.

No século XI São Bernardo (1090-1153) lembra que a vestimenta dos padres deve ser o sinal exterior de suas virtudes interiores, pois na época os padres estavam transformando o hábito em objeto de luxo e vaidade.

O decreto de Gratien (1140) insiste em que o hábito deve ser usado em toda parte, na rua, em viagem ... Gratien comenta esta posição citando Santo Agostinho, que afirmava que freqüentemente as desordens do corpo manifestam as desordens do espírito.

O Concílio de Trento traz a famosa expressão (muitas vezes deturpada em seu sentido original): “Mesmo considerando que o hábito não faz o monge, é necessário que os religiosos vistam sempre um hábito adequado a seu estado (...)”

O primeiro Concílio de Milão (1565) impôs a cor negra e o quarto (1576) lembra a obrigação de usar a batina na Igreja mesmo quando não se use a capa.

Sixto V (1585-1590) trará, por assim dizer, a pedra final ao edifício com a Constituição “Cum Sacrosancta”, obrigando os padres a usar a batina. Impôs punições severas a quem desobedecesse. Quatro anos mais tarde esta lei será abrandada, voltando à interpretação mais genérica que prevalecera no Concílio de Trento; os padres devem usar um hábito conveniente a seu estado e de acordo com as disposições de seu bispo.

O Código de 1917 (can. 136) pede aos padres que usem um hábito eclesiástico conveniente (decentem) segundo os legítimos costumes do lugar e do Bispo. Sem outras definições mas com penalidades que podem ir até à perda do cargo ou estado clerical.

Pouco antes do Concílio Vaticano II, o Sínodo de Roma de 1960 lembra que os padres residentes em Roma devem usar a batina.

Nos documentos posteriores ao Concílio encontramos sobretudo argumentação para convencer os padres a usar a batina nesta época de tantas contestações.

Em 1966, a Conferência Episcopal Italiana aconselha que para “vantagem pessoal do padre” e “edificação da comunidade, a batina deve ser a vestimenta normal dos padres”; o clergyman sendo reservado para as viagens ou quando for necessário por comodidade...



Neste mesmo ano, a Cúria alerta que os padres que trabalham no Vaticano devem usar a batina. E Paulo VI se lamentou em 17 de Setembro de 1969: “fomos longe demais na intenção, em si louvável, de inserir o padre no contexto social, até o ponto de secularizar sua forma de viver, de pensar, e mesmo seu hábito, com o grave risco de enfraquecer sua vocação e de ridicularizar seus compromissos sagrados assumidos diante de Deus e da Igreja”.

João Paulo II, em uma carta endereçada ao Cardeal Vigário exprime seu pensamento sublinhando mais uma vez a importância do uso do hábito, “testemunho da identidade do padre e de que pertence a Deus” ... “em um mundo tão sensível à linguagem das imagens”.

O Código de 1983 não traz modificações substanciais, de acordo com o autor do livro. Entretanto duas medidas foram tomadas que não favorecem o uso da batina: não cabe mais ao Bispo definir o hábito a ser usado em sua diocese (batina, clergyman, etc...) mas à conferência episcopal.

O Código não menciona mais penalidades para os contraventores: não usar o hábito, de acordo com o novo código, não é mais considerado um delito contra as obrigações particulares do estado religioso. Não se mudou a lei, mas é como se ela não tivesse mais que ser considerada.

Em 1999, o Papa ainda tenta convencer: “é um dever de se mostrar sempre tais como sois a todos, com uma humilde confiança, com este sinal externo: é o sinal de um serviço sem descanso, sem idade, porque ele está gravado em sua própria alma”.
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Autor/fonte: Sem Ciro Quintella Lacerda, fundador do blog Dominus Vobíscum

Roteiro para adoração do Santíssimo Sacramento

Salve Maria,

Para a 24ª e última postagem da série trago agora um roteiro para adoração do Santíssimo Sacramento.

Hoje eu ingresso oficialmente no Seminário Eucarístico (Sociedade Servos da Eucarístia - Ponta Grossa/PR), peço que rezem por mim e roguem à Santíssima Virgem e ao(s) seu (s) Santo(a)(s) de devoção que intercedam junto à Deus por mim, para que eles me ajudem e sejam meus guias na minha caminhada seguindo Jesus Cristo como Sacerdote-religioso. Desde já muito obrigado.

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ROTEIRO PARA ADORAÇÃO EUCARÍSTICA - Sugestão

(Chegada em silêncio. Após a chegada canta-se um refrão meditativo, após alguns momentos acendem-se as velas preparadas no altar.)

SAUDAÇÃO
P: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
T: Amém!
P: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
T: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

MOTIVAÇÃO
P: Reunidos para este momento de oração e adoração do Cristo presente no Sacramento Eucarístico, queremos recordar que esta presença decorre da Celebração Eucarística e a ela nos deve encaminhar. A piedade que nos leva à adoração da Santíssima Eucaristia move-nos também a participar radicalmente do mistério pascal. Permanecendo diante do Cristo Senhor, gozamos da íntima familiaridade com Ele, e abrindo-lhe o coração, pedimos por nós mesmos e por todos, pela paz e salvação do mundo. Oferecendo com Cristo toda nossa vida ao Pai, pela força do Espírito Santo, pedimos o aumento da nossa fé, esperança e caridade. Alimentamos assim, as disposições que nos levam a celebrar com a devida devoção, o memorial do Senhor e a receber com freqüência o Pão que nos foi dado pelo Pai. Reconhecendo a grandiosidade e a maravilha da obra criadora, elevemos nosso louvor e gratidão a Deus, entoando o cântico das criaturas:

HINO
Onipotente e bom Senhor, * a ti a honra, glória e louvor; * Todas as bênçãos de ti nos vêm * e todo o povo te diz: Amém!
Louvado sejas nas criaturas, * primeiro o sol lá nas alturas. * Clareia o dia, grande esplendor, * radiante imagem de ti, Senhor. * Louvado sejas pela irmã lua, * no céu criaste, é obra tua.
Pelas estrelas claras e belas * Tu és a fonte do brilho delas. * Louvado sejas pelo irmão vento * e pelas nuvens, o ar e o tempo, * E pela chuva que cai no chão * nos dás sustento, Deus da Criação.
Louvado sejas, meu bom Senhor, * pela irmã água e seu valor. * Preciosa e casta, humilde e boa, * se corre, um canto a ti entoa. * Louvado sejas, ó meu Senhor, * pelo irmão fogo e seu calor.
Clareia a noite, robusto e forte * belo e alegre, bendita sorte. * Sejas louvado pela irmã terra, * mãe que sustenta e nos governa * Produz os frutos, nos dá o pão * com flores e ervas sorri o chão.
Louvado sejas, meu bom Senhor, * pelas pessoas que em teu amor, * Perdoam e sofrem tribulação, * felicidade em ti encontrarão. * Louvado sejas pela irmã morte * que vem a todos, ao fraco e ao forte.
Feliz aquele que te amar, * a morte eterna não o matará. * Bem-aventurado quem guarda a paz * pois o Altíssimo o satisfaz. * Vamos louvar e agradecer, * com humildade, ao Senhor bendizer.

RECONHECENDO AS PRESENÇAS DE CRISTO
L: “A obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus, que tem o seu prelúdio nas maravilhas divinas operadas no povo do Antigo Testamento, completou-a o Cristo Senhor, especialmente pelo mistério pascal de sua sagrada paixão, ressurreição dos mortos e gloriosa ascensão. Por este mistério, Cristo morrendo, destruiu a nossa morte e, ressurgindo, deu-nos a vida. Pois, do lado de Cristo agonizante sobre a cruz nasceu o admirável sacramento da Igreja. Para realizar tão grande obra, Cristo está sempre presente em sua Igreja.” (SC 5).

Todas as vezes que nos reunimos Ele está presente no meio de nós: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí no meio deles.” (Mt 18,20). Somos o seu corpo, Ele age em nossas ações, “Eis que eu estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos.” (Mt 28,20). Por isso, em todos os momentos Ele está conosco, mesmo quando é noite, não estamos sós.

Refrão cantado:
Fica conosco Senhor, é tarde e a noite já vem.
Fica conosco Senhor, somos teus seguidores também.

L: “Cristo está presente na sua Palavra, pois é Ele que fala quando na Igreja se lêem as Sagradas Escrituras.” (SC 7). Portanto, quando ouvimos as Escrituras Ele nos fala e aquece nosso coração.

Refrão cantado:
Fala Senhor, fala da vida,
Só tu tens Palavra eterna, queremos ouvir!

L: Jesus Cristo está presente na pessoa do pobre e excluído. Todas as vezes que fazemos algo por estes, é ao próprio Cristo que o fazemos. (Cf. Mt25,40).

Refrão cantado:
Entre nós está e não o conhecemos,
Entre nós está e nós o desprezamos.

L: Presente na Assembléia reunida, na Palavra proclamada e no pobre, Jesus Cristo está presente de modo especial no Pão Eucaristizado.

CANTO PARA EXPOSIÇÃO DO SANTÍSSIMO
(Enquanto se canta realiza-se a exposição do Santíssimo Sacramento)

Refrão: Eu vim para que todos tenham vida,
que todos tenham vida plenamente.

Reconstrói a tua vida em comunhão com teu Senhor,
Reconstrói a tua vida em comunhão com teu irmão.
Onde está o teu irmão, eu estou presente nele.

(Refrão)

Quem comer o pão da vida viverá eternamente.
Tenho pena deste povo que não tem o comer.
Onde está um irmão com fome, eu estou com fome nele.

(Refrão)

Eu passei fazendo o bem, eu curei todos os males.
Hoje és minha presença junto a todo sofredor.
Onde sofre o teu irmão, eu estou sofrendo nele.

(Refrão)

Entreguei a minha vida pela salvação de todos.
Reconstrói, protege a vida de indefesos e inocentes.
Onde morre o teu irmão, eu estou morrendo nele.

(Refrão)

P: Graças e louvores se dêem a todo o momento.
T: Ao Santíssimo e Digníssimo Sacramento.


MOMENTO DE SILÊNCIO
(Após a exposição do Santíssimo faz-se alguns minutos de silêncio, a seguir canta-se a aclamação e segue-se a proclamação do Evangelho)

ACLAMAÇÃO E PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO
(Lc 24, 13-35)

P: O Senhor esteja convosco.
T: Ele está no meio de nós!
P: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
T: Glória a vós, Senhor!
Eis que dois deles viajavam neste mesmo dia para uma aldeia chamada Emaús, a sessenta estádios de Jerusalém; e conversavam sobre todos esses acontecimentos. Ora, enquanto conversavam e discutiam entre si, o próprio Jesus aproximou-se e pôs-se a caminhar com eles; seus olhos, porém, estavam impedidos de reconhecê-lo. Ele lhes disse: "Que palavras são essas que trocais enquanto ides caminhando?" E eles pararam, com o rostosombrio. Um deles, chamado Cléopas, lhe perguntou: "Tu és o único forasteiro em Jerusalém que ignora os fatos que nela aconteceram nestes dias?" - "Quais?", disse-lhes ele. Responderam: "O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obra e em palavra, diante de Deus e diante de todo o povo: nossos chefes dos sacerdotes  e nossos chefes o entregaram oara ser condenado à morte e crucificaram. Nós esperávamos que fosse ele quem iria redimir Israel; mas, com tudo isso, faz três dias que todas essas coisas aconteceram! É verdade que algumas mulheres, que são dos nossos, nos assustaram. Tendo ido muito cedo ao túmulo e não tendo encontrado o corpo, voltaram dizendo que tinham tido uma visão de anjos a declararem que ele está vivo. Alguns dos nosos foram ao túmulo e encontraram as coisas tais como mulheres haviam dito; mas não o viram!"  Ele, então, lhes disse: "Ó insensatos e lentos de coração para crer tudo o que os profetas anunciaram! Não era preciso que o Cristo sofresse tudo isso e entrasse em sua glória?" E, começando por Moisés e por tosos os Profetas, interpretou-lhes em todas as Escrituras o que a ele dizia respeito. Aproximando-se da aldeia para onde iam, Jesus simulou que ia mais adiante. Eles, porém, insistiram, dizendo: "Permanece conosco, pois cai a tarde e o dia já declina." Entrou então para ficar com eles. E, uma vez à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, depois partiu-o e distribuiu-o a eles. Então seus olhos se abriram e o reconheceram; ele, porém, ficou invisível diante deles. E disseram um aou outro: "Não ardia o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, quando nos explicava as Escrituras?" Naquela mesma hora, levantaram-se e voltarm para Jerusalém. Acharam aí reunidos os Onze e seus companheiros, que disseram: "É verdade! O Senhor ressurgiu e apareceu a Simão!" E eles narraram os acontecimentos do cmainho e como o haviam reconhecido na fração do pão.
P: Palavra da Salvação.
T: Glória a vós, Senhor!

REFLEXÃO ABERTA OU HOMILIA
(Quem preside faz breve reflexão e motiva para a reflexão pessoal e possível partilha)

PRECES
P: Nossa oração diante do Cristo Senhor, presente na Eucaristia, prolonga a união que obtemos ao comungar e renova a aliança que nos impele a viver de acordo com o que recebemos pela fé e pelo Sacramento na celebração da Eucaristia. Elevemos espontaneamente nossas preces ao Senhor.

Respostas cantadas:
Escuta-nos, Senhor da Glória!

(Preces espontâneas)

P: Ajudai-nos Senhor a vivermos com gratidão toda a nossa vida na força do alimento celeste, participando na morte e na ressurreição do Senhor. Que sejamos solícitos em praticarmos boas obras e agradar-vos, impregnando o mundo de espírito cristão e transformando-nos em testemunhas de Cristo em tudo, no meio da comunidade humana. Nós vos elevamos toda esta oração rezando juntos como Jesus nos ensinou:
Pai-Nosso...

CANTO E BÊNÇÃO DO SANTÍSSIMO
Tão sublime sacramento adoremos neste altar,
Pois o Antigo Testamento deu ao Novo seu lugar.
Venha a fé por suplemento os sentidos completar.
Ao Eterno Pai cantemos e a Jesus, o Salvador.
Ao Espírito exaltemos, na Trindade eterno amor.
Ao Deus uno e trino demos a alegria do louvor.
Amém, Amém!
P: Do céu lhes destes o pão.
T.: Que contém todo o sabor!
Oremos:
Ó Deus, que neste admirável Sacramento nos conservastes a memória de vossa Paixão, concedei, Vos pedimos, que veneremos os sagrados Mistérios de vosso Corpo e Sangue, de modo que sintamos sempre em nós o fruto de vossa redenção. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém. 

(Depois da bênção, enquanto O repõe no sacrário a assembléia canta um canto de aclamação e louvor ao Senhor).

CANTO FINAL
Deus infinito, nós te louvamos * e nos submetemos ao teu poder. * As criaturas no seu mistério, * Mostram a grandeza de quem lhe deu o ser. * Todos os povos sonham e vivem * nesta esperança de encontrar a paz. * Suas histórias todas apontam * para o mesmo rumo onde tu estás.
Santo, Santo, Santo, (2x)
Todo Poderoso é o nosso Deus.
Senhor Jesus Cristo, nós te louvamos * e te agradecemos teu imenso amor. Teu nascimento, teu sofrimento, * Trouxe vida nova onde existe a dor. * Nós te adoramos e acreditamos * que és o Filho santo do nosso Criador. * E professamos tua verdade, * que na humanidade plantou tamanho amor...
Deus infinito, teu santo Espírito * renova o mundo sem jamais cessar. * Nossa esperança, nossos projetos * só se realizam quando ele falar. * Todo-poderoso, somos o teu povo * que na esperança vive a caminhar. * Dá que sejamos teu povo santo * que fará do mundo teu trono e teu altar.
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Observação:
a partir de hoje, as postagens desse Blog dependerão do tempo que terei disponível de acesso à internet lá no seminário. Peço a compreensão de todos.
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*Formatação, digitalização do Evangelho e do Oremos da bênção do Santíssimo, são meus.
Fonte: Site da Diocese de Ponta Grossa - página da Reitoria do Sagrado Coração de Jesus.

Ordo Incensationis Altaris - 2

Salve Maria,


Para a 23ª postagem da série trago agora o "Ordo Incensationis Altaris", forma utilizada na Missa de Pio V, para as Missas com o altar desligado da parede.

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Clique na imagem para ampliar.


Observação: É louvável que se faça o uso desse modo de incensar o altar na Missa de Paulo VI, que não sejam Versus Deum.

Ordo Incensationis Altaris - 1

Salve Maria,


Para a 22ª postagem da série trago agora o "Ordo Incensationis Altaris", forma utilizada na Missa de Pio V, para as Missas com o altar junto à parede.

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Clique na imagem para ampliar.


Observação: É louvável que se faça o uso desse modo de incensar o altar na Missa de Paulo VI - Versus Deum.

Ordo Incensandi Oblata - In modum circuli

Salve Maria,


Para a 21ª postagem da série trago agora o "Ordo Incensandi Oblata - In modum circuli", que são os três circulos e oração que o padre faz na Missa (Missa de Pio V) sobre as oblatas.

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Clique na imagem para ampliar.


Observação 1: Os dois modos de incensar as oblatas crucis e circuli, são feitos (um após o outro, primeiro crucis e depois circuli) pelo sacerdote em todas as Missas que hajam turíbulo.

Observação 2: É louvável que se faça o uso desse modo de incensar as oblatas na Missa de Paulo VI.

Ordo Incensandi Oblata - In modum crucis

Salve Maria,


Para a 20ª postagem da série trago agora o "Ordo Incensandi Oblata - In modum crucis", que são as três cruzes e oração que o padre faz na Missa (Missa de Pio V) sobre as oblatas.

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Clique na imagem para ampliar.


Observação 1: Os dois modos de incensar as oblatas crucis e circuli, são feitos (um após o outro) pelo sacerdote em todas as Missas que hajam turíbulo.


Observação 2: É louvável que se faça o uso desse modo de incensar as oblatas na Missa de Paulo VI.


Ladainha da Humildade

Salve Maria,


Para a 19ª postagem da série trago agora a Ladainha da Humildade (Português).

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Ladainha da Humildade

Ó Jesus, manso e humilde de coração, ouvi-me.
Do desejo de ser estimado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser amado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser conhecido, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser honrado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser louvado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser preferido, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser consultado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser aprovado, livrai-me, ó Jesus.

Do receio de ser humilhado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser desprezado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de sofrer repulsas, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser caluniado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser esquecido, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser ridicularizado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser infamado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser objeto de suspeita, livrai-me, ó Jesus.

Que os outros sejam amados mais do que eu, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros sejam estimados mais do que eu, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam elevar-se na opinião do mundo, e que eu possa ser diminuido, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser escolhidos e eu posto de lado, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser louvados e eu desprezado, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser preferidos a mim em todas as coisas, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser mais santos do que eu, embora me torne o mais santo quanto me for possível, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.

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Fonte:
Cardeal Merry del Val - "Ladainha da humildade"
MONTFORT Associação Cultural

Ladainha do Espírito Santo

Salve Maria,

Para a 18ª postagem da série trago agora a Ladainha do Epírito Santo (Latim - Português).
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Ladainha do Espírito Santo

LATIM:

Kyrie, Eleison
Christie, Eleison
Spiritus Sancte, audi nos
Spiritus Paraclite, exaudi nos

Pater de caelis, Deus, miserére nobis.
Fili redemptor mundi Deus,
Spiritus Sancte Deus,
Sancta Trinitas, unus Deus,
Spiritus veritatis,
Spiritus sapientiae,
Spiritus intellectus,
Spiritus foritudinis,
Spiritus pietatis,
Spiritus recti consilit,
Spiritus scientiae,
Spiritus sancti timoris,
Spriritus caritatis,
Spiritus gaudii,
Spiritus pacis,
Spiritus virtutum,
Spiritus multiformis gratiae,
Spiritus adoptionis Filiorum Dei,
Purificatur animarum nostrarum,
Ecclesiæ catholicæ sanctificator et rector,
Caelestium donorum distributor,
Discretor cogitationum et intetionum cordis,
Dulcedo in tuo servitio incipientium,
Corona perfectorum,
Gaudium angelorum,
Iluminatio patriarcarum,
Instpiratio prophetarum,
Os et sapientiae apostolorum,
Victoria Martyrium,
Scientia Condessorum,
Puritas virginum,
Unctio sanctorum omnium,

Propitius esto, parce nobis Domine.
Porpitius esto, exaudi nos Domine.

Ab omni peccato, libera nos Domine.
Ad omnibus tentationinbus et insidiis diaboli,
Ab omnine presumptione e desesperatione,
Ab impugnationem veritatis agnitae,
Ab invidentia fraternae gratiae,
Ab omni obstinatione et impoenitentia,
Ab omni negligentia et tepore animi,
Ab omni immunditia mentis et corporis,
Ab haeresibus et erroribus universais,
Ab omni malo spiritu,
A mala et aeterna morte,
Per aeternam ex Patre ex Filioque processionem tuam,
Per miraculosam conceptionem Filii Dei,
Per descensionem tuam super Christum baptizatum,
Per sanctam apparitionem tuam in tranfiguratione Domine,
Per adventum tuum super discípulos Christi,
In die iudicii,

Peccatores, te rogamus, audi nos.
Ut nobis parcas,
Ut omnia Ecclesia membra vivificare et sanctificare digneris,
Ut verae pietatis, devotionis et orationis donum nobis dare digneris,
Ut sinceros misericordiae charitatisque affectus nobis inspirare digneris,
Ut spiritum novum et cor mundum in nobis creare digneris,
Ut veram pacem et cordis tranquilitatem nobis dare digneris,
Ut ad tollerandas propter iustitiam persecutiones nos dignos et fortes efficias,
Ut nos in gratia tua confirmare digneris,
Ut nos in numerum electorum tuorum recipias,
Ut nos exaudire digneris,
Spiritus Dei,

Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, effunde in nos Spiritum Sanctum.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, emitte promissum in nos Patris Spiritum.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, da nobis Spiritum bonum.
Spiritus Sanctum, audi nos.
Spiritus Paraclite, exaudi nos.

V.: Emitte Spiritum tuum et creabuntur.
R.: Et renovabis faciem terrae.

Oremus: Deus qui corda fidelium Sancti Spiritus illustratione docuisti, da nobis in eodem Spiritu recta sapere et de eius semper consolatione gaudere. Per Christum Dominum nostrum. Amen.

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PORTUGUÊS:

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Divino Espírito Santo, ouvi-nos.
Espírito Paráclito, atendei-nos.

Deus Pai dos céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, redentor do mundo,
Deus Espírito Santo,
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
Espírito da verdade,
Espírito da sabedoria,
Espírito da inteligência,
Espírito da fortaleza,
Espírito da piedade,
Espírito do bom conselho,
Espírito da ciência,
Espírito do santo temor,
Espírito da caridade,
Espírito da alegria,
Espírito da paz,
Espírito das virtudes,
Espírito de toda graça,
Espírito da adoção dos filhos de Deus,
Purificador das nossas almas,
Santificador e guia da Igreja Católica,
Distribuidor dos dons celestes,
Conhecedor dos pensamentos e das intenções do coração,
Doçura dos que começam a vos servir,
Coroa dos perfeitos,
Alegria dos anjos,
Luz dos patriarcas,
Inspiração dos profetas,
Palavra e sabedoria dos apóstolos,
Vitória doa mártires,
Ciência dos confessores,
Pureza das virgens,
Unção de todos os santos,

Sede-nos propício, perdoai-nos, Senhor.
Sede-nos propício, atendei-nos, Senhor.

De todo o pecado, livrai-nos, Senhor.
De todas as tentações e ciladas do demônio,De toda a presunção e desesperação.
Do ataque à verdade conhecida,
Da inveja da graça fraterna,
De toda a obstinação e impenitência,
De toda a negligência e tepor do espírito,
De toda a impureza da mente e do corpo,
De todas as heresias e erros,
De todo o mau espírito,
Da morte má e eterna,
Pela vossa eterna procedência do Pai e do Filho,
Pela milagrosa conceição do Filho de Deus,
Pela vossa descida sobre Jesus Cristo batizado,
Pela vossa santa aparição na transfiguração do Senhor,
Pela vossa vinda sobre os discípulos do Senhor,
No dia do juízo,
Ainda que pecadores,nós vos rogamos, ouví-nos.
Para que nos perdoeis,
Para que vos digneis vivificar e santificar todos os membros da Igreja,
Para que vos digneis conceder-nos o dom da verdadeira piedade, devoção e oração,
Para que vos digneis inspirar-mos sinceros afetos de misericórdia e de caridade,
Para que vos digneis criar em nós um espírito novo e um coração puro,
Para que vos digneis conceder-nos verdadeira paz e tranqüilidade no coração,
Para que vos digneis fazer-nos dignos e fortes, para suportar as perseguições pela justiça,
Para que vos digneis confirmar-nos em vossa graça,
Para que vos digneis receber-nos o número dos vossos eleitos,
Para que vos digneis ouvir-nos,
Espírito de Deus,

Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, envia-nos o Espírito Santo.
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, mandai-nos o Espírito prometido do Pai.
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, dai-nos o Espírito bom.
Espírito Santo, ouví-nos.
Espírito Consolador, atendei-nos.

V.: Enviai o vosso Espírito e tudo será criado.
R.: E renovareis a face da terra.

Oremos: Deus, que instruístes o coração de vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo, concedei-mos que, no mesmo Espírito, conheçamos o que é reto, e gozemos sempre as suas consolações. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

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Fonte:
"Ladainha do Espírito Santo"
MONTFORT Associação Cultural