Ortodoxos voltam à Igreja Católica pela intercessão de Padre Pio

Salve Maria caros leitores (as),

Primeiramente peço desculpas pela escassez de postagens no blog, devido o fato de eu estar no seminário, mas prometo que sempre que possível, trarei postagens novas.

Hoje, trago uma pequena história de um milagre realizado pela intercessão de São Padre Pio de Pietrelcina.

Pax vobis!

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A pequena San Giovanni Rotondo da Romênia: toda uma comunidade ortodoxa se converte ao catolicismo após presenciar os milagres do santo de Pietrelcina


O grande místico do século XX, São Pio de Pietrelcina, morreu em 1968, mas vários milagres atribuídos à sua intercessão seguem sendo reportados ainda hoje. Como ele mesmo tinha profetizado, daria mais trabalho morto do que vivo.


Tome-se como exemplo um evento recente ocorrido na Romênia. Após um milagre extraordinário atribuído à intercessão do Padre Pio, o país – marcado por um triste passado comunista – assistiu à conversão de uma paróquia ortodoxa inteira à fé católica, de uma só vez.

A história começa em 2002, quando Lucrécia Tudor, mãe de Victor, um sacerdote ortodoxo, é diagnosticada com câncer de pulmão. Os médicos dizem que há muito pouco a fazer, pois notam a presença de metástase – quando se forma uma lesão tumoral em outro órgão. Na ocasião, dão a Lucrécia apenas alguns meses de vida.

Victor, então, decide pedir ajuda a seu irmão, Mariano, pintor especializado em iconografia que vive em Roma. Providencialmente, este consegue contatar um dos melhores especialistas na área, que se oferece para examinar sua mãe.

Para tristeza dos filhos, porém, o diagnóstico é o mesmo e a única intervenção possível são alguns remédios para mitigar as terríveis dores da doença. Assim, a fim de fazer um acompanhamento mais intenso, a mãe permanece em Roma. Enquanto Mariano trabalha no mosaico de uma igreja, Lucrécia visita o templo e admira as imagens.

Destas, uma chama particularmente a sua atenção. Era um ícone do Padre Pio. Impressionada, ela pergunta a seu filho quem ele é. Mariano conta-lhe brevemente sua história e, durante os dias seguintes, percebe que ela fica permanentemente sentada diante da imagem do santo de Pietrelcina.

O fruto daqueles momentos de silêncio diante do frade capuchinho se revela. Algumas semanas depois, Lucrécia e Mariano vão ao hospital para fazer um exame e, para surpresa dos médicos e deles mesmos, o tumor tinha desaparecido por completo.

É possível imaginar a forte impressão que este verdadeiro milagre deixou em toda a família Tudor. O feito mexeu não só com os familiares, mas também com a comunidade ortodoxa assistida por seu filho, Victor. "Todos a conheciam e sabiam que tinha ido à Itália para tentar uma intervenção cirúrgica, e que logo tinha voltado para casa curada, sem que nenhum médico a tivesse operado", explica o sacerdote.

A surpresa desperta o interesse de Victor, então padre da Igreja Ortodoxa, pelo santo que curou sua mãe. Ele começa a ler sobre a vida do frade capuchinho e, pouco a pouco, toda a sua paróquia passa a conhecê-lo e amá-lo. "Líamos tudo o que encontrávamos sobre ele, sua santidade nos conquistava", conta Victor.

A experiência religiosa daquelas pessoas começou a ir mais além, quando outros enfermos da paróquia também passaram a receber graças extraordinárias pelas mãos do Padre Pio. Começava a surgir um problema nesta comunidade: era um reduto de cristãos ortodoxos devotos... de um santo católico contemporâneo!

Por isso, o padre Victor e sua paróquia – com quase 350 pessoas – decidiram se fazer católicos. Embora enfrentassem múltiplas dificuldades – converter-se ao catolicismo numa terra predominantemente ortodoxa e com um passado socialista não é um processo nada tranquilo –, seguiram em frente e, hoje, são fiéis do rito greco-católico romeno.

Transformados pela experiência com o Padre Pio, a comunidade também erigiu uma igreja dedicada ao frade capuchinho. O templo, já praticamente construído, pode ser contado como mais um milagre do santo italiano. A princípio, eram os fiéis, ainda que de condições bem simples, quem colaboravam na construção. Enquanto o templo não ficava pronto, a Missa era celebrada na rua, mesmo debaixo de baixíssimas temperaturas de inverno. As dificuldades eram grandes e o padre Victor se preocupava... Mas, um dia, um bispo decidiu ajudar e pagou o terreno da igreja. A isto se seguiam eventos extraordinários, que pouco a pouco favoreciam a construção.

Hoje, além da igreja em honra a São Pio de Pietrelcina, o padre Victor e seus paroquianos mantêm um hospital que atende enfermos terminais, pessoas sem recursos e anciãos abandonados – quase uma "Casa do Alívio do Sofrimento", como existe em San Giovanni Rotondo, onde o Padre Pio passou maior parte de sua vida. As dificuldades financeiras neste reduto católico da Romênia são enormes, mas Victor conta com a intercessão do Padre Pio. Até aqui, ela não falhou.

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